Menos de 25% de todos os cargos no mundo em empresas de setores mais emissores de CO2, como geração de energia, mineração, agricultura, transporte e construção são ocupados por mulheres

As mulheres estão hoje em apenas 6% dos cargos de CEOs das maiores corporações listadas no S&P 500 – índice da agência de classificação de risco Standard and Poor’s que reúne as maiores empresas de capital aberto dos EUA, muitas delas com operações no Brasil. A constatação está no relatório internacional da consultoria Oliver Wyman que está sendo apresentado hoje na Universidade de Glasgow, na Escócia.

Outro dado do relatório A Disparidade de Gênero na Ação Climática também mostra que, menos de 25% de todos os empregos no mundo em empresas de setores mais emissores de CO2, como geração de energia, mineração, agricultura, transporte e construção, são ocupados por mulheres.

O documento ainda ressalta a necessidade urgente de as empresas reconhecerem o papel das mulheres como agentes de mudanças, pois só assim vão conseguir acelerar as suas iniciativas de redução de emissões de gases de efeito estufa. Isso porque, 2/3 dos gastos das famílias no mundo são controlados por mulheres, 40% da riqueza global é detida por elas e 75% acreditam que uma mudança climática requer outros hábitos e estilo de vida, em comparação a 64% dos homens.

A pesquisa foi produzida em parceria com a Growth Through Diversity (30% Club), entidade sem fins lucrativos criada no Reino Unido, em 2010, e reúne CEOs das maiores empresas do mundo com o objetivo de ampliar a representação feminina nas diretorias e conselhos de administração.

 

 

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