O levantamento, feito pela Latimpacto, rede multissetorial que reúne filantropos e investidores latino-americanos, aborda como os atores envolvidos no universo de venture philanthropy (investimento para impacto) estão colocando em prática esta abordagem e, para isso, foram analisados 37 casos em sete países: Colômbia, Brasil, México, Argentina, Guatemala, Peru e Chile.
Segundo o estudo, o primeiro da rede sobre o tema, 60% das iniciativas de investimento para impacto são lideradas por organizações sem fins lucrativos, 24% são lideradas por organizações com fins lucrativos e outras instituições ficaram com a fatia de 16%.
Venture Philanthropy, também conhecido como investimento para impacto, é uma abordagem de investimento social que prioriza o impacto social e ambiental sobre o retorno financeiro. Está posicionado entre a filantropia tradicional e o investimento de impacto, já que visa gerar mudanças sistêmicas, é mais estratégico na forma como utiliza os recursos financeiros e humanos e adota processos e práticas do setor financeiro para provocar essas mudanças.
“Extrapolar bolhas e romper fronteiras para promover e estimular o uso mais estratégico do capital financeiro e não financeiro é o nosso norte, e estou convencida de que vamos pelo caminho certo, pela nossa capacidade de catalisar, fortalecer e gerar conhecimento e colaborações entre nossos membros. Os desafios são gigantes e ainda há muito o que fazer, e estamos 100% comprometidos em alavancar mais capital para impacto social, puxando os membros para a ação coletiva em busca de uma América Latina mais justa, igualitária e sustentável”, afirma Greta Gogiel Salvi, diretora do Brasil da Latimpacto.