A palavra de ordem no mundo moderno é “sustentabilidade”. Seja em obras, projetos urbanos, instalações, eventos ou mobilidade, cada vez mais, as preocupações com o meio ambiente, a economia e a sociedade como um todo se tornaram prioridade.

No esporte, isso não é diferente e nas últimas décadas empresas, autoridades e influenciadores vêm se engajando em promover práticas que impactem positivamente o futuro do planeta.

Diante dessa necessidade, o senador norte-americano Gaylord Nelson criou em 1970 o Dia Mundial da Terra. Celebrada em 22 de abril, a iniciativa se tornou a maior data comemorativa do mundo ao ser reconhecida por mais de 190 países e apoiada até por campanhas de empresas.

Desde então a cada ano é abordado um tema específico, trazendo à pauta medidas e ações para que cada pessoa possa fazer a sua parte na preservação dos recursos naturais do planeta.

No campo esportivo as iniciativas são diversas e vão desde a adoção de equipamentos menos nocivos à natureza até pequenas ações de marketing em competições e o reuso inteligente de materiais. Paralelamente, vários atletas vêm utilizando o seu poder de visibilidade para engajar pessoas e comunidades ao redor do mundo sobre diferentes causas humanitárias e sociais.

Fórmula E inova no automobilismo

Em todo o planeta, a Fórmula E é a categoria de automobilismo que vem apresentando as soluções sustentáveis mais interessantes. Todos os engenheiros e promotores envolvidos na modalidade buscam rotineiramente avanços tecnológicos capazes de promover a sustentabilidade por onde o campeonato passa.

Muito mais do que construir carros elétricos, menos poluentes e barulhentos, eles visam diminuir o uso de mineração e apostar na utilização segura e responsável de elementos como o ouro, nióbio e minério de ferro.

Por meio da iniciativa Zero Summit, criada pelo piloto brasileiro Lucas Di Grassi, a F-E passou a trabalhar com a ideia da sustentabilidade global, reunindo stakeholders capazes de encontrar soluções para um futuro sem emissão de carbono.

Torneio de tênis brasileiro tem ações sustentáveis

Presente pelo quinto ano como um dos patrocinadores do ATP 500 do Rio de Janeiro, o banco Santander decidiu divulgar a importância de práticas mais benéficas ao meio ambiente, como o uso de energia renovável e do agro sustentável, bem como expor em seus estandes bicicletas elétricas e painéis solares. Valendo mencionar que durante a edição de 2022 do Rio Open, a marca também reforçou seu compromisso de zerar a difusão de carbono.

Exemplo olímpico japonês inspira ONG brasileira

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, todas as medalhas entregues aos atletas foram produzidas com materiais reciclados, extraídos de equipamentos eletrônicos. Ao todo, foram cerca de cinco mil itens de premiação fabricados.

Essa importante iniciativa inclusive inspirou o Instituto Akatu, maior ONG do Brasil dedicada ao consumo consciente, a mostrar como cuidar melhor do lixo eletrônico, com seis dicas imperdíveis.

Nadadora investe em estudos para salvar o meio ambiente

Representante da Samoa Americana na prova de 100 metros de nado peito nas piscinas de Tóquio-2020 e uma das porta-bandeiras da cerimônia, Tilali Scanlan é uma amante do oceano e de todo o ecossistema que o envolve.

A paixão pelos mares fez com que ela se formasse em Ciências Marinhas/Biologia e se comprometesse em preservar e restaurar o meio ambiente. Para isso, ela será uma das setes pessoas a participar de um programa nacional do seu país, com duração de dois anos, para gerenciar recifes de coral.

Jogadora de futebol lidera ativismo climático

Terceira jogadora de futebol mais bem paga do mundo, a francesa Wendie Renard vem atuando nos últimos anos em prol de ações sustentáveis.

Além de encabeçar uma campanha para conscientizar as pessoas sobre as alterações da biodiversidade do planeta diante das constantes mudanças climáticas, ela se juntou a outros atletas franceses de diferentes modalidades para promover um manifesto que visa entregar um mundo melhor para as gerações futuras, intitulado “Pas le dernier” ou “Não os últimos”, em português.

Estrela da vela se engaja em eliminar o plástico

Bicampeã olímpica no Rio-2016 e Tóquio-2020 e medalhista de prata em Londres-2012, a britânica Hannah Mills é considerada uma das melhores velejadoras da história e esse título vai muito além das competições.

Isso porque ela vem tentando promover através de sua visibilidade a conscientização a respeito do consumo equivocado de plástico, material comumente encontrado nas praias e oceanos do mundo todo.

Com o apoio do Comitê Olímpico Internacional (COI) e de outros mais de 50 atletas olímpicos e paralímpicos, ela vem buscando reforçar junto à sociedade a importância das pautas em que acredita.

Em 2019, Mills lançou a campanha “Big Plastic Pledge”, que tem como objetivo eliminar 100% do plástico descartável dos ambientes esportivos por meio da utilização de garrafas recarregáveis e da renúncia a embalagens não biodegradáveis.

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