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Queda do ICMS para carros elétricos vai reduzir o custo de empresas que utilizam frotas de caminhões e utilitários 

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Medida anunciada pelo Governo do Estado de São Paulo também vai contribuir com a redução da poluição do ar e sonora no Estado de SP 

O governo do Estado de São Paulo anunciou, na última quarta-feira (29), que reduziu o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de ônibus, caminhões e veículos elétricos, de 18% para 14,5% e para veículos usados a redução foi de 3,9% para 1,8%.

As novas alíquotas entrarão em vigor a partir de janeiro de 2022. O corte do ICMS para os automóveis eletrificados é uma antiga reivindicação do setor, já apresentada às autoridades paulistas em sucessivas reuniões.

Segundo Evandro Mendes, CEO da Eletricus, empresa brasileira especializada em soluções de infraestrutura para recarga de veículos elétricos e energia, com grande atuação no atendimento de frotas de caminhões elétricos e utilitários, a medida anunciada pelo governador João Doria é um direcionamento muito importante para incentivar a inovação na indústria automobilística e, principalmente, contribuir com a redução da poluição do ar e sonora.

Ao apoiar as tecnologias limpas e eletrificadas de transporte público, individual e de carga, São Paulo proporciona o avanço de uma tecnologia que faz bem para a cidade. 50% da poluição do ar é causada por ônibus e caminhões, que representam apenas 5% da frota metropolitana. A matriz energética brasileira é 90% limpa e renovável, com crescimento exponencial das gerações eólicas e fotovoltaicas. Combinados esses fatores, podemos acelerar a descarbonização em São Paulo e servir de exemplo, de como políticas públicas podem contribuir com ações sustentáveis que beneficiam a melhoria na qualidade de vida das pessoas”, destaca o executivo que acompanhou, in loco, o nascimento da mobilidade elétrica tanto na Alemanha quanto na Suíça.

Nos últimos dois meses a Electricus trabalhou em projetos para a recarga de mais de 200 caminhões elétricos na cidade de São Paulo. Esses caminhões, quando estiverem circulando em sua totalidade, deixarão de emitir cerca de 9.240 toneladas de CO2 nas áreas urbanas, o equivalente ao plantio de mais de 1,2 milhão de árvores.

“Temos acompanhado um crescimento exponencial na adoção de veículos elétricos como caminhões e veículos comerciais leves no setor logístico, puxado, principalmente, por empresas nacionais e multinacionais com compromisso mundial em zerar a emissão de carbono nos próximos anos”, completa Evandro Mendes.

Para ele, além de serem bons para o meio ambiente, os veículos elétricos também serão bons para o bolso. “O custo com a manutenção cai significativamente quando comparamos um veículo elétrico com o movido à combustão. Além disso, o custo com a energia elétrica, principalmente no mercado livre de energia ou geração distribuída é muito menor em relação aos combustíveis fosseis”, acrescenta

De acordo com o anúncio, as novas medidas de incentivo econômico foram possíveis graças à recuperação da capacidade de investimento do Estado de SP, proporcionada pelo ajuste fiscal de 2020 e o crescimento da economia acima da média nacional. Os números de São Paulo se destacam inclusive em relação à economia global, sendo que o PIB de 2021 (projetado em 7,5%) crescerá acima da média mundial (6%). Em relação aos níveis pré-pandemia, a economia paulista já está 7% acima.

De acordo com Patrícia Ellen, secretária de desenvolvimento econômico de São Paulo, o crescimento do PIB paulista possibilitou que desonerações fiscais previstas para 2023 sejam aplicadas em 2022. Ao todo, as isenções somam R$ 3 bilhões.

 

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