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Instituto Sabin e Enactus elegem melhores iniciativas de inovação social e sustentabilidade 

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Cinco projetos nacionais com soluções empreendedoras de impactos positivos na sociedade e meio ambiente foram escolhidos na maratona virtual, que distribuiu R$ 15 mil em prêmios

Soluções para o enfrentamento de problemas sociais foram criadas na edição 2021 da Enacthon, promovido pelo Enactus Brasil, em parceria com o Instituto Sabin.

Depois de oito dias da maratona virtual, a equipe Flor de Mandacaru, da Universidade de Fortaleza, conquistou o primeiro lugar da disputa nacional. Com o projeto Amor Salva-Vidas, o time busca impactar crianças e jovens vítimas de vulnerabilidade social nas escolas de surf, ao oferecer um modelo de eco-pranchas feitas com plástico coletado nas praias de Fortaleza. “Minha expectativa é poder implementar o projeto o mais rápido possível. Sempre foi o meu sonho fazer parte de algo maior que eu, então tive uma boa surpresa quando descobri que a Enactus trabalha com sonhos! Antes me diziam o tempo todo sobre ser ‘impossível’, mas agora sinto que tenho todo o apoio de pessoas que acreditam e vão transformar a nossa realidade”, relata Joana Damasceno, líder da equipe campeã.

Entre os selecionados está também o projeto FertilEasy, da Universidade Federal de Viçosa, Campus Rio Paranaíba, que busca transformar os rejeitos da lavagem da ordenha em um fertilizante natural e barato, ao estimular a conscientização do produtor sobre a importância de realizar a destinação correta dos dejetos. Davi Luis, líder do FertilEasy, sonha em transformar a iniciativa em uma franquia social. “Graças ao Enacthon, consolidamos a ideia, e agora é hora de irmos para a prática. Solos e rios são contaminados diariamente com o rejeito da lavagem da ordenha da produção leiteira. Quanto antes começarmos a colocar a mão na massa, maior será nosso impacto e menor será a degradação ambiental”, explica.

Em terceiro lugar, o projeto Menarca, da Universidade Federal de São Carlos, Campus Lagoa do Sino, busca democratizar o acesso aos absorventes de tecido com um preço acessível e disseminar informações sobre a menstruação e seus tabus. Naiara Andrade, à frente do Menarca, também comemora a conquista: “É uma sensação de felicidade infinita! Minha expectativa agora é ver esse projeto acontecendo e progredir cada vez mais”, relata.

Também estão entre os escolhidos os projetos Uai Café – desenvolvido pela Universidade Federal de Lavras, em Minas Gerais, que conecta o pequeno produtor de café ao consumidor final, criando uma marca artesanal e orgânica de café e promove capacitações para desenvolver a cafeicultura sustentável – e Irerê – desenvolvido por estudantes da Universidade de São Paulo, possibilita o acesso de comunidades vulneráveis a água limpa e tratada a partir de uma tecnologia de filtragem com goma xantana.

No total, o Enacthon teve 54 horas de palestra e preparação de 34 palestrantes, 150 horas de mentoria, 46 jurados e mais de 6 mil visualizações. Os selecionados foram premiados com notebooks e cerca de R﹩15 mil em dinheiro, divididos entre as equipes. “Foi uma jornada intensa para participantes, mentores e juízes, mas todos abraçaram a causa do evento e mostraram que é possível viabilizar soluções de impacto social com esforço coletivo. Agora vamos acompanhar a execução dos principais projetos, identificando aqueles com potencial de validação, estruturação e escala”, destaca Gabriel Cardoso, gerente executivo do Instituto Sabin.

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