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Agropalma atinge suas metas de responsabilidade socioambiental e traça novos objetivos até 2025

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Relatório bienal publicado pela empresa registra, entre outras metas alcançadas, aumento na renda média dos agricultores familiares, registro e monitoramento de espécies e preservação de mata nativa acima do estabelecido por lei

A preocupação constante com os impactos ambientais e medidas socialmente responsáveis tem norteado as práticas de grandes players do segmento agro. Tendências de mais transparência, notadas a partir dos novos hábitos e exigências dos consumidores, têm feito as organizações se adaptarem e demonstrarem suas ações no âmbito da sustentabilidade, em toda sua cadeia produtiva. Dentro desse panorama, a Agropalma – maior produtora de óleo de palma sustentável da América Latina – divulga seus principais resultados e as novas metas até 2025, em seu Relatório de Sustentabilidade referente a 2018/2019.

Durante o período avaliado, a Agropalma concluiu em 100% a rastreabilidade do óleo, desde a colheita dos frutos até suas cinco indústrias de extração e duas refinarias, ampliando a segurança e o controle de qualidade de sua cadeia produtiva. As refinarias são responsáveis por produzir uma variedade de frações e produtos de palma, totalmente segregados. 

A companhia desenvolveu, ainda, o Código de Ética e Conduta para Fornecedores e Prestadores de Serviços do Grupo Agropalma, já que parte da produção conta com a participação da agricultura familiar (6%), produtores integrados (16%) e empresas parceiras (3%).

Responsável por uma área de 107 mil hectares na Região Amazônica, a Agropalma possui 39 mil hectares de plantações de palma certificadas pela Mesa Redonda sobre o Óleo de Palma Sustentável (RSPO), dos quais cerca de 10% são certificados como orgânicos e de comércio justo. A maior parte da área, mais de 64 mil hectares, é preservada e zelada pela empresa. Em proporção maior que a estabelecida por lei, há 1,6 hectare de floresta protegida para cada 1 hectare de plantação.

Ainda no sentido de preservação, a Agropalma trabalha diariamente pela proteção da biodiversidade e, até 2019, mais de 1.000 espécies, entre vertebrados e invertebrados, foram registradas e monitoradas nas reservas florestais. “Contamos com uma equipe de 25 vigilantes florestais exclusivamente dedicados a fazer rondas, dois inspetores, um supervisor e um coordenador. É realizado um monitoramento de prevenção de incêndios e proteção das florestas, inibindo tentativas de roubos de madeiras e recolhendo armadilhas colocadas por caçadores”, ressalta Paulo Antonio Gaia, coordenador de segurança patrimonial e florestal da Agropalma.

Responsabilidade social

No âmbito organizacional, a publicação da Política de Diretrizes de Responsabilidade Corporativa fortaleceu iniciativas que já estavam em andamento na empresa. Foi realizado um estudo sobre salário de bem-estar (living wage) e definido um salário mínimo – acima do valor estabelecido pelo Governo Federal -, para garantir aos colaboradores um padrão de vida familiar justo, de acordo com o número de trabalhadores por família. Dentro desse levantamento, foi constatado um aumento de 685% na renda dos agricultores familiares nos últimos 15 anos. A renda bruta média da agricultura familiar em 2019 foi de R$ 72.867.

Trabalhando cada dia mais por ações que desenvolvam o respeito e o engajamento entre seus colaboradores, além da diversidade de gerações, que envolve estagiários de universidades, jovens aprendizes e perfis seniores, a empresa tem investido em liderança feminina, por meio do Programa Ecoar. Dentro desse projeto, são promovidas atividades que visam o fortalecimento pessoal e profissional das mulheres que fazem parte da companhia.

“A iniciativa tem como objetivo garantir a presença feminina em diferentes cargos dentro da organização, além dos já ocupados com sucesso, inclusive em posições hierárquicas mais elevadas, com o suporte de treinamentos e planos de carreira, para que tenham um excelente desempenho. Dentro do Programa Jovens Aprendizes, 55% dos participantes são do público feminino. Quanto às mulheres na alta gerência e diretoria, temos uma representatividade de 35% dos cargos e trabalhamos para aumentar esse percentual”, destaca Marcella Novaes, diretora Administrativa da Agropalma.

Escola Agropalma

A empresa oferece aos filhos dos colaboradores que residem nas Agrovilas e Distrito de Palmares, em Tailândia (PA), a oportunidade de frequentar a Escola Agropalma, que atua com base em princípios educacionais de última geração e possui laboratórios de informática e ciências e biblioteca. A prioridade fundamental da escola é garantir que todos os alunos tenham acesso e possam concluir uma educação básica de qualidade e ter a possibilidade de, ao sair da Educação Básica, ingressar na graduação.

Em 2019, foi implantado o curso preparatório para o ENEM, no período noturno, com o objetivo de auxiliar os alunos na aprovação no vestibular. O número de estudantes aceitos em universidades públicas cresceu de três admissões em 2018 para 10, em 2019, muitos deles em algumas das melhores universidades do Pará. A Escola Agropalma também fornece educação para jovens e adultos (EJA) no período noturno, contribuindo para a melhoria das habilidades dos colaboradores, particularmente na alfabetização e matemática básicas. Cerca de 180 trabalhadores participam do programa EJA a cada ano.

Entre os objetivos da Agropalma até 2025 estão a implantação de novas lagoas de tratamento de efluentes provenientes dos processos produtivos e um sistema efetivo de captura ou eliminação de metano, instalado em todas as indústrias extratoras da companhia. “Equipamos a indústria extratora mais recente com um sistema moderno de tratamento de efluentes, que permitirá uma redução significativa das emissões, assim que concluirmos o sistema de captura de metano. Pretendemos instalar processos semelhantes em mais três de nossas cinco usinas e cobrir as lagoas, para permitir a captura de metano para geração de eletricidade nesses locais. Para a quinta usina, nossa meta é concluir o tratamento de efluentes e a captura ou eliminação de metano até 2025”, finaliza Wander Antunes, assessor de responsabilidade socioambiental da Agropalma.

 

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