Componente humano é apontado como prioridade pelos profissionais que participaram do webinar promovido pela Avery Dennison, com foco no conceito RePensar, um dos pilares de sua nova campanha de comunicação
Na era da informação, com o avanço acelerado da transformação digital promovido pela pandemia, pensar nas pessoas se tornou ainda mais essencial. Com foco na construção de uma realidade mais humana, transformadora, tecnológica e em sintonia com o planeta, a Avery Dennison estruturou uma série de cinco webinars, pautada nos conceitos: RePensar, ReSetar, ReGenerar, ReInventar e ReDesenhar. O objetivo da companhia é transformar planos em ações, para colaborar com um futuro que começa agora.
O primeiro webinar, promovido no dia 27 de abril, teve como tema o conceito “RePensar” e contou com a participação de Luis Rasquilha, CEO da Inova, Hernán Braberman, especialista em design de embalagens da Tridimage, e Paula Levy, sócia e coach executiva da consultoria Hugo Levy & Asoc. Durante o painel, os especialistas abordaram a importância de uma reflexão sobre novas possibilidades e o potencial de cada um para entregar uma mudança transformadora, seja individualmente ou de forma coletiva.
Ronaldo Mello, vice-presidente e gerente geral da Avery Dennison, na América Latina, destaca que a inovação é fundamental e está inserida no DNA da companhia. “A história da Avery Dennison começou em 1935, basicamente com algumas peças sobressalentes, um empréstimo de 100 dólares e uma ideia. Foi assim que Stan Avery (Ray Stanton Avery) inventou a primeira etiqueta autoadesiva do mundo. Hoje, depois de 85 anos, a empresa é uma fabricante global especializada no desenvolvimento e produção de uma grande variedade de materiais, para diversos mercados e indústrias. Nossas inovações em rótulos alavancaram as possibilidades de embalagens, proporcionando uma melhor interação com os consumidores e aumentando os limites dos rótulos em relação à percepção do consumidor.”
Diante de um cenário com mudanças sem precedentes provocadas pela pandemia da Covid-19, o executivo afirma que, nesse momento, é fundamental pensar em transformações que atendam às novas necessidades do mercado, visando o médio e longo prazo. “Estamos passando por mudanças gigantescas na forma como consumimos produtos, fazemos negócios, nos relacionamos, como vivemos nos escritórios e em nossas casas. Na Avery Dennison, estamos comprometidos com essa construção do que seria um futuro diferente e sempre olhando perspectivas distintas, valorizando as diferenças e a individualidade, tudo isso considerando o pilar essencial da sustentabilidade.”
Recentemente, a companhia renovou seu compromisso de sustentabilidade até 2030. “Vamos atuar em três grandes frentes. A primeira é oferecer produtos inovadores que promovam a economia circular; a segunda é reduzir o impacto ambiental causado nas operações e em nossa cadeia de suprimentos; e, por fim, ser uma força para o bem, criando cada vez mais valor para todos os stakeholders. Acreditamos que será fundamental uma colaboração contínua com os clientes, gráficas, convertedores de rótulos, distribuidores, usuários finais, fornecedores e todos os nossos colaboradores. Se somarmos nossas forças, vamos chegar a soluções pensadas nas necessidades dos clientes, no mercado e na sociedade de uma forma geral”, complementa Mello.
“O que nos trouxe até aqui não nos leva para o futuro”
Para Luis Rasquilha, CEO da Inova, esse é o momento de trazer “novas lentes” para ver o mundo e os conceitos que impactam a sociedade. “Estamos vivendo na era da informação, onde o recurso estratégico mais importante é o conhecimento. É a primeira vez na história da humanidade que um cliente sabe mais sobre um produto do que o vendedor ou que um paciente sabe mais sobre uma doença do que o médico, porque antes de consultar um profissional, já fez uma pesquisa e teve todas as informações pela internet. Hoje, temos tudo à nossa disposição, à distância de um clique. Isso é um grande desafio para todos nós, porque a era da informação nos obriga a repensar alguns temas. Podemos apontar, entre os mais relevantes, a digitalização, a agilidade, o data e o aprendizado contínuo.”
De acordo com o especialista, o mundo está em uma “virada de chave” e, pela primeira vez na história, a tecnologia pode complementar as operações, deixando ao ser humano a capacidade criar, inovar e pensar. “Mais importante do que a tecnologia é a transformação comportamental que ela gerou, por estarmos mais conectados. Isso exige mais agilidade das organizações, ou seja, um equilíbrio entre infraestrutura tecnológica e preparação das pessoas. Precisamos estruturar nossas empresas com as soluções tecnológicas adequadas ao negócio e, ao mesmo tempo, preparar, capacitar, engajar e motivar as pessoas para essa nova realidade. O que faz a diferença é se ajustar, por meio de um processo colaborativo para atender as novas necessidades dos clientes”, reforça Rasquilha.
Como repensar o universo das embalagens
Os designers têm a missão de criar marcas relevantes por meio das embalagens, com cores, mensagens e materiais que causem impacto no consumidor e gerem uma relação com os produtos. “Se o design é feito para as pessoas, precisamos entendê-las, especialmente nesse contexto de mudanças. Cada vez mais, os consumidores esperam das marcas uma consciência com o cuidado físico, mental e ambiental. Enfrentamos muitos desafios, mas temos uma oportunidade única de repensar as embalagens, para produzir algo mais sustentável, eficaz, mais útil e mais humano, alavancando o sonho de um futuro melhor”, afirma Hernán Braberman, especialista em design de embalagens da Tridimage.
Segundo o designer, existem quatro fatores que afetam o consumo: consciência, experiência, conveniência e o fi-gital (físico e digital). “A cada dia que passa, damos mais atenção ao tipo de produtos que compramos e ao comprometimento das empresas com a nossa saúde e a preservação do meio ambiente. Os consumidores buscam mais informações e esperam que as marcas os ajudem a consumir seus produtos de forma mais sustentável. Para ter conveniência, eles têm se apoiado cada vez mais nos canais digitais, seja em relação à percepção de valor ou à facilidade de compra. Além disso, dão muita importância à personalização, a empresas que oferecem os produtos que eles querem e quando querem.”
Braberman ainda destaca que a experiência está mais relacionada a sentir do que possuir. “Estamos transitando em uma era onde o mundo físico começou a se fundir com o mundo digital. Quando falamos em embalagem, essa conexão está mudando rapidamente, a realidade aumentada ou o mix de conteúdo virtual com o ambiente real vai estar cada dia mais perto. É assim que as empresas podem transformar suas embalagens de um ponto de contato passivo para uma experiência imersiva, colocando o consumidor no centro da história da marca. Essas experiências fi-gitais serão impulsionadas por tecnologias como a internet das coisas, a inteligência artificial, a comunicação por campo de proximidade (NFC) e o blockchain. Como conceito, em vez de o cliente se adaptar ao produto, o produto vai se adaptar ao cliente.”
O crescimento vem da capacidade de se arriscar a cometer erros e aprender com eles
O mindset, ou mentalidade, afeta como respondemos às mudanças e desempenha um papel fundamental nas escolhas que fazemos. De acordo com Paula Levy, sócia e coach executiva da consultoria Hugo Levy & Asoc., o componente humano está por trás de todas as mudanças e esse é o momento de pensar nas ideias, desafiar os processos e sair da zona de conforto. “Sempre nos ensinaram, desde pequenos, a focar nas nossas fraquezas para revertermos e tentarmos melhorar. Em vez disso, deveríamos focar nos nossos pontos fortes, no que temos de melhor e colocar neles nossas energias. Estudos mostram que crianças que são estimuladas a aprender com seus erros têm uma capacidade de crescimento muito maior do que aquelas que pensam apenas em ser bem-sucedidas, em não errar.”
Paula explica que, diante dessa nova realidade que vivemos, é ainda mais importante pensar em como incentivar as pessoas a buscar o crescimento e se adequar às mudanças. “O caminho é estimular a errar, levantar-se rápido, aprender com cada situação e seguir em frente. Isso nos permite avaliar o que é ameaça e o que é oportunidade. Existem dois tipos de mindset, o fixo e o de crescimento. Na mentalidade fixa, a pessoa acredita que o talento é nato, que se nasce com essa característica e não muda. O indivíduo está sempre tentando provar para os outros que é capaz e, neste contexto, as mudanças representam uma ameaça. No mindset de crescimento, por outro lado, a pessoa acredita que tem habilidade para mudar e aprender, buscando melhorar para si mesma e não pelos outros. As mudanças representam um desafio e uma oportunidade de desenvolver novas habilidades.”
As empresas que motivam seus colaboradores a pensar e inovar têm maior capacidade de adaptação às mudanças e, consequentemente, de atender de forma mais eficiente as necessidades de seus clientes e as novas exigências do mercado.
Até setembro, a Avery Dennison vai promover mais quatro painéis virtuais para abordar os demais conceitos que sustentam sua campanha de comunicação “Reconstruir o amanhã juntos – Tudo o que você faz agora é parte do futuro”.
O próximo webinar com temática “ReSetar” está agendado para 20 de maio, às 16 horas. As inscrições podem ser feitas pelo link: http://event.webinarjam.com/channel/ReSetar
Para saber mais sobre a nova campanha, acesse: http://label.averydennison.com/sa/br/home/promotional/great-reset.html