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Mais de 1 milhão de toneladas de resíduos gerenciados por startup ambiental tiveram destinação correta

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Digitalização da gestão de resíduos e carbono proporciona aumento médio de 22% nos resultados financeiros, potencializando ganhos e diminuindo custos de empresas

A GreenPlat comemora a marca de mais de 1 milhão de toneladas de resíduos gerenciados e direcionados à destinação correta nos últimos cinco anos. A startup brasileira de tecnologia é responsável pelo desenvolvimento de softwares blockchain que gerenciam licenças, transportes, matérias-primas, resíduos e indicadores ambientais como água e emissão de carbono. A gestão é feita por meio dos softwares PlataformaVerde e CTR-e. A primeira solução atende ao setor privado e a segunda, ao setor público. Com cinco anos de atuação, a GreenPlat é a primeira empresa do mundo a inserir o blockchain como inovação para o meio ambiente e monitora mais de 18 mil toneladas de resíduos por dia.

O objetivo da startup é que as empresas e o setor público tenham agilidade e transparência em seus processos de gestão de resíduos e emissão de carbono, atinjam o Aterro Zero e, com isso, sejam agentes de transformação ambiental. O monitoramento de toda a cadeia de suprimentos proporciona o rastreamento em todas as etapas em tempo real: extração de matéria-prima, processos produtivos e descarte de resíduos e seus destinos.

A digitalização destes processos reduz o tempo administrativo e aumenta a eficiência em cerca de 35% com a emissão de relatórios e licenças digitalmente, acompanhados em rede. Além disso, há aumento médio de 22% nos resultados financeiros, pois as empresas potencializam seus ganhos e diminuem custos na sua gestão de resíduos.

Com operação atuante em todos os Estados do Brasil, são mais de 20 diferentes segmentos de mercado atendidos, como varejo, alimentos e bebidas, farmacêuticas, construção civil e de gerenciamento de resíduos. Cerca de 3 mil empresas privadas gerenciam seus resíduos a partir da PlataformaVerde, entre elas iFood, Renault, Takeda Pharma Brasil, Riachuelo, AmBev, Grupo Boticário, Braskem, Suzano, Scania, Klabin, EDP, GRI (Grupo Solví). No âmbito público, são 700 mil empresas registradas no software CTR-e e calcula-se que cerca de 40 mil fazem uso diário da solução. Dois exemplos de uso do módulo para o setor público são o município de São Paulo e o Estado de São Paulo (CETESB).

“As empresas se beneficiam do controle sistemático sobre a legislação ambiental, normas técnicas, certificações e fluxo financeiro dos processos. São oferecidos módulos completos e voltados para a Logística Reversa: conectamos desde consumidores, PEVs, geradores, transportadores e destinos finais para facilitar a troca de informações confiáveis, ajudando o lixo reciclado a retornar ao setor produtivo como matéria-prima certificada garantindo confiabilidade, transparência e velocidade aos processos. As ferramentas são 100% escaláveis e buscamos criar uma (R)evolução Verde sustentável no mundo”, afirma Chicko Sousa, CEO da GreenPlat.

Embora existam inúmeras plataformas ambientais, a GreenPlat é a primeira a desenvolver esse ecossistema em blockchain para criptografia, rastreabilidade e compliance das informações e entre a relação dos entes. Para gerenciar todo o processo, há diferentes módulos, como ferramentas que acompanham a validade das licenças exigidas pela legislação, rastreio e inibição da criação de aterros irregulares, pontos de descartes viciados, destinos não licenciados, entre outros, de acordo com cada segmento de negócio.

“Fomos um dos primeiros do mundo a usar blockchain em solução não financeira e o primeiro a usar na gestão de resíduos. Sem dados não há como tomar boas decisões. Sem a digitalização dos processos de gestão e rastreabilidade dos resíduos, não se sabe para onde está indo o resíduo que pode acabar em aterros (que são aceitos legalmente), mas também em lixões ou até leitos de rios. A reciclagem também é dificultada e muitos agravantes ambientais como poluição, problemas para saúde pública e emissão de carbono são feitas de forma deliberada”, orienta Chicko.

Para viabilizar as operações, em 2019 a GreenPlat recebeu um fundo Seed da DGF. Em junho deste ano, recebeu um aporte Series A a ser usado na expansão nacional. No total, já foram recebidos R﹩30 milhões em aportes. Entre as conquistas da startup está a marca de um ano de Aterro Zero do iFood, além de novas validações e premiações nacionais e internacionais. A startup ambiental GreenPlat teve reconhecimento em 2020 e 2021 no 100StartupsToWatch; foi vencedora da etapa Brasil da Copa do Mundo de Empreendedorismo em que haviam mais de 17 mil inscritos; foi vencedora do Prêmio AbesOpenSpot. A GreenPlat também é a primeira startup do Brasil na área ambiental a receber o prêmio Technology Pioneer, concedido pelo World Economic Forum.

Programa de Aceleração da Mercedes-Benz

Recentemente, a GreenPlat foi selecionada para o Programa de Aceleração da Mercedes-Benz, entre mais de 220 inscritos. O programa “Movemos o Mundo com Você” tem por objetivo oferecer ainda mais inovação para a companhia e proporcionar soluções disruptivas, visando maior eficiência operacional e melhoria na experiência dos clientes. Durante 4 meses, as startups selecionadas GreenPlat, Dersalis, Rabbot e Eagol contarão com o acompanhamento dos especialistas e da rede de mentores da Mercedes-Benz, além do apoio e orientação da Liga Venture. A GreenPlat irá co-criar projetos que atendam o gerenciamento de KPIs ambientais, incluindo a gestão completa de resíduos, o controle de licenças ambientais e outros documentos.

 

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