Prática permite que o morador utilize o ‘saldo de energia’ não usado no mês para diminuir a conta de luz de outra residência ou comércio

De acordo com a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), o Brasil ocupa a 9ª colocação no ranking mundial de fonte solar fotovoltaica. São Paulo é o segundo estado maior produtor dessa fonte, e São José do Rio Preto a 4ª colocada com o maior número de sistemas de geração distribuída instalados, de acordo com dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Já se sabe que a energia solar pode economizar até 95% da conta de luz. O que pouco se fala é que ela pode ser compartilhada. “O compartilhamento permite que o morador utilize o ‘saldo de energia’ não usado no mês para diminuir a conta de luz da outra residência”, conta Gustavo Nassiff, engenheiro eletricista da Energy Brasil, maior rede de energia solar do país com mais de 400 franquias.

Mas como funciona esse compartilhamento? “Se você gera, por exemplo, 2000 kWh, mas gasta somente 1000 kWh, o restante pode ser transferido para outro imóvel”, completa.

Mas para isso, primeiro é preciso considerar a concessionária. Se ela for a mesma para as duas residências, ou seja, para a que gera energia solar e para a que irá receber os créditos, tudo bem. Se foram diferentes, não será possível fazer a transferência. “Além disso, a conta de luz dessas casas precisa estar no mesmo CPF ou CNPJ”, explica o profissional da Energy Brasil. Nessas condições, o compartilhamento pode ser feito até em casas de cidades diferentes.

O segundo passo é considerar esses “créditos” de energia na elaboração do projeto. Para isso, é necessário ver juntamente com a empresa responsável o local ideal para a instalação das placas.

Feito isso, tem a terceira parte: avisar a concessionária com antecedência para que o valor da conta de luz seja abatido. É preciso preencher um formulário e enviar para a distribuidora de energia da sua cidade, informando as unidades consumidoras que receberão os créditos de energia. Nele, tem de informar o código da unidade consumidora, CPF ou CNPJ, e o percentual de energia que será liberado para cada unidade (de 0 a 100%).

Marcelo Macri, sócio-diretor da Energy Brasil explica que a instalação dos painéis solares, em residências ou comércios, é rápida. “Em média 30 dias entre a compra a instalação. E acrescenta. “Os sistemas não fazem barulho e são 100% confiáveis”.

O investimento parte de R$ 10 mil para residências (inclusa instalação e os equipamentos) e o retorno é calculado entre quatro e seis anos. “Hoje temos ótimos financiamentos específicos para a energia solar”, pondera.

Para adquirir uma franquia da Energy Brasil, o investimento é a partir de R$ 30 mil. O prazo de retorno estipulado é entre 6 e 12 meses, dependendo do modelo escolhido.

 

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